segunda-feira, 30 de novembro de 2009
As Muralhas do Futebol - 1 (Lev Yashin - Aranha Negra)
Monumento a Yashin, próximo ao estádio do Dínamo
Gostaria de fazer uma homenagem para os caras responsáveis para impedir a alegria do futebol, caras estes que na verdade não podem ser chamados de jogador de futebol porque na verdade não sabem jogar bola é uma posição totalmente diferente das outras más tão importante quanto.
Não sei se farei toda semana ou a cada 15 dias tudo vai depender do meu tempo, rsrsrs más com certeza farei mesmo por que sou goleiro de fim de semana e sei o quanto é bom ser goleiro.
Hoje a homenagem é para Yashin ou Aranha Negra, não vi jogar porém ele é considerado até hoje como o maior goleiro da história.
Vejam um pouco da história do cara e um vídeo com algumas imagens, mesmo porque na época nem filmagem direito tinha.
Lev Ivanovich Yashin - em russo, Лев Иванович Яшин (Moscou, 22 de outubro de 1929 — Moscou, 20 de março de 1990) - foi um goleiro soviético, considerado por muitos como o melhor que já existiu na história do futebol.
Era conhecido pela alcunha de Aranha Negra, devido ao seu uniforme todo preto. Único goleiro até hoje a ganhar a Bola de Ouro da France Football, prêmio para o melhor jogador da Europa, em 1963. Quando se aposentou, em jogo-despedida de 1971, a FIFA resolveu homenageá-lo com uma medalha de ouro especial, por sua extraordinária contribuição ao esporte. O prêmio dado oficialmente pela entidade ao melhor goleiro de uma Copa do Mundo também leva o seu nome.
Começou sua carreira como goleiro de hóquei no gelo na equipe de fábrica de ferramentas onde trabalhava em plena Segunda Guerra Mundial e aos quatorze anos decidiu atuar como goleiro de futebol.
Segundo a lenda, Yashin defendeu 150 pênaltis na carreira e não levou gol em 270 jogos. Inspirado no goleiro búlgaro Apostol Sokolov, em excursão deste em 1949 na URSS, deixou de restringir à pequena área, portando-se virtualmente como um líbero.
Desta forma, cortava cruzamentos altos, tomava as bolas nos pés dos atacantes e bloquear-lhe os ângulos. Yashin também prezava pela antevisão dos lances adversários, antecipando de suas observações o movimento de defesa. Aprimorando a idéia do búlgaro, espalharia pela Europa a noção de um goleiro avançado em relação à sua área.
Dínamo
Yashin defendeu o Dínamo de Moscou por toda a sua carreira de 22 anos, onde ingressou em 1949. O início não foi fácil, sendo gafes comum. Foi ganhar a posição em 1953, após a saída da estrela Aleksey Khomich. Naquele ano, ele, um fã de hóquei no gelo, decidiu recusar uma convocação da Seleção Soviética de Hóquei para concentrar-se no futebol. Sua era de ouro com o Dínamo iniciaria-se no ano seguinte, conquistando seu primeiro campeonato soviético pelo clube. Venceria a Liga outras quatro vezes (1955, 1957, 1959 e 1963). Foi também três vezes campeão da Copa da URSS (em 1953, 1967 e 1970).
Seleção
Pela Seleção Soviética jogou as Copas do Mundo de 1958, 1962, 1966 e 1970, sendo o único jogador do país a ter ido a quatro Copas, embora tenha jogado apenas as três primeiras; na última, quando já tinha 40 anos, foi como reserva de Anzor Kavazashvili, seu suplente no mundial de 1966 - na Copa em que Yashin ajudou a levar sua equipe ao quarto lugar, a melhor colocação do país na história do torneio. Carismático, era o modelo de pessoa para os dirigentes do Partido Comunista, do qual era membro.
Coincidência ou não, quando despediu-se de mundiais, a União Soviética demoraria 12 anos para voltar a um. O mítico goleiro conquistou também a medalha olímpica em Melbourne (nos Jogos de 1956) e a primeira Eurocopa, a de 1960.
Após parar
Ele se aposentou com 42 anos, em 1971, passando a treinar equipes juvenis e trabalhar como professor de educação física, além de ter participado das comissões técnicas do Dínamo e da seleção. Em 1984 teve de amputar uma perna devido a um problema circulatório. Dois anos depois, teve um AVC. Morreu em 1990, por causa de um câncer de estômago, no ano anterior à desintegração do país em que nasceu.
Em uma eleição realizada em 1998 pela Fifa, Yashin foi escolhido o goleiro do século XX. Posteriormente, em 2004, foi eleito o melhor jogador russo dos 50 anos da UEFA, nos Prêmios do Jubileu da entidade.
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